Sabem aquela sensação de que algo vai falhar miseravelmente, mas mesmo assim querem estar lá para ver?
È a sensação que temos com a adaptação do Great Gatsby, que estreia amanhã nos cinemas...
A excessiva publicidade, exposição e especulação não ajudam este filme, muito pelo contrário, chegam a ter o efeito dissuasor, mas caramba, alguma coisa há de ser boa! O livro é maravilhoso, repleto de detalhes peculiares e com uma profunda melancolia, que contrasta com o glamour e excesso dos ambientes e das festas, daí a linha ténue em que o filme tem que equilibrar-se. O último filme que vimos do sr Luhrmann foi uma decepção (Australia, estamos a falar de ti), no entanto, o Moulin Rouge e o Romeio+Juliet estão na lista (interminável) dos nossos favoritos. O senhor Luhrmann não trabalha a meio termo, é excessivo e por vezes pisa o risco, e chega quase a ser cansativo, esperemos que não seja esse o caso. Se o for, fica a banda sonora: (que os puristas contestam pela falta de acuidade histórica, mas nós gostamos na mesma...)
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