quinta-feira, 22 de março de 2012

Flor Bela

É se calhar um dos maiores lugares-comuns em Portugal, o de dizer que se gosta da poesia de Florbela Espanca. Porque é banal dizê-lo, porque os Trovante fizeram aquela maldita música com o poema dela, porque é tão trágica e dramática que atrai mesmo quem não lê poesia, por esses motivos e tantos mais. 
Mas não nos importamos com isso. Aprendemos a gostar de Florbela, como aprendemos a gostar de Rosa Lobato de Faria e de Inês Pedrosa... porque é muito fácil gostar de quem escreve (bem) na nossa língua. 
Por isso ficamos entusiasmadas com a chegada do filme Florbela, do realizador Vicente Alves do Ó, que se foca na relação da poetisa com o seu irmão e com o seu amante, num triângulo trágico e perigoso. A escolha da actriz principal foi inteligente, com a actriz petite Dalila Carmo a tomar as rédeas do desafio, a fotografia parece impecável e o tratamento da história parece prometer... Agora é esperar que agracie as nossas salas de cinema, e mais tarde, será tratado para a TV, numa mini-série. 


PS: Para quem não a conhece, e quer fazê-lo, aqui é uma boa fonte.

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