quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mina

Já falamos deste filme o ano passado, mas tivemos que o repetir este ano, porque é incontornável. O Drácula de Bram Stoker é uma obra-prima, que nunca nos cansamos de ver. Como leitoras da obra de Bram Stoker, achamos que toda a justiça lhe foi feita, toda a sensualidade, crueldade, beleza e horror do livro estão traduzidas para o filme, e este continua  a ser um dos intocáveis nas nossas colecções.
Acerca da personagem do conde Drácula, pouco resta dizer, a não ser que a escolha do Gary Oldman foi a primeira de muitas decisões inteligentes, mas quanto à personagem feminina, Mina, é uma grande heroína literária, porque recusa as convenções do seu tempo, do seu estatuto social, e decide viver aquele amor estranho e atraente, e na nossa opinião, caso a obra tivesse sido escrita noutro período que não o vitoriano, o final da personagem seria diferente. 
No filme, a personagem é vivida pela delicada Winona Ryder, que tem um guarda-roupa de sonho, em parte retirado de ilustrações da época, e em parte imaginado, sendo que a palavra de ordem do realizador Francis Ford Copolla fora : "'Give me something that either comes from the research or that comes from your own nightmares."E funciona. 
E hoje, em vez do trailer do filme, a banda sonora icónica... (e que nos assustava imenso quando éramos crianças)

3 comentários:

A Madeirense disse...

Um grande filme ! E umas das vampiras que aparecem na cama para lá numa cena, é a Mónica Bellucci novinha :P

Petit Plaisir disse...

Pois é sim senhores! Bem lembrado!

Angela disse...

Concordo a 100%!! Acho que é das poucas adaptações que fizeram justiça à obra literária! Adorei ver no écran todas aquelas descrições do livro que eu apenas visualizara na minha imaginação :)
Também é um dos filmes que não me canso de ver... lindo!