Princesa do Século 21

Já mencionamos por aqui que somos fãs da Disney, condição incompreendida por muitos, que surgiu na idade pré-escolar, graças  às VHS alugadas da Branca de Neve e da Bela Adormecida, e que nunca nos deixou, e estávamos tão entusiasmadas por ver o Tangled quando estreou, mas os dias do Natal, o trabalho, as obrigações familiares, as compras tardias e os outros mil compromissos da época, não nos deixaram. Bem que passávamos á porta dos cinemas, fazíamos olhinhos ao poster, mas não o vimos nessa altura. Felizmente, se calhar numa tentativa de arrastar a época natalícia mais uns tempos, o filme ainda estava em exibição a  semana passada, e conseguimos vê-lo. Sozinhas na sala de cinema, e sentadas nos melhores lugares.  E o que achamos?

Uma delícia. A magia está lá, encontramos referências artísticas aos clássicos da Disney, (intocáveis na nossa opinião), mas há mais qualquer coisa, algo difícil de se encontrar e transpôr para o ecrã, especialmente para desenhos animados, personalidade e humor. Passamos o filme a rir ás gargalhadas, e saímos a achar que esta é a forma de levar a animação para o futuro... 

 

Porque, adoramos as princesas da Disney, mas exceptuando as mais recentes, (Ariel, Mulan e Pocahontas), estas tendem a ser um pouco uni dimensionais, por isso achamos adorável a Rapunzel, os seus ataques de culpa, e quem não se identifica com um bad hair day?

A única coisa que temos a apontar, mas que é uma tendência mais frequente nos filmes de animação, é a complexidade das histórias, a maturidade do humor e os dilemas em que se colocam as personagens, elementos que devem por vezes escapar às crianças mais pequenas, mas que fazem as delícias dos pais que as acompanham, ou das crianças grandes (como nós). 

PS: Só nós é que achamos que o Flynn é extremamente parecido com o Rodrigo Santoro?