sexta-feira, 15 de março de 2013

Melissa, it's not you, it's me...

O nosso interesse pelos sapatos da marca Melissa tem tido altos e baixos. Quando descobrimos a marca, de forma tardia, lá por 2007, eram raros, difíceis de encontrar, mesmo em Lisboa onde vivíamos na altura, e por isso, a coisa mais espectacular que já tenhamos  visto. Adoramos a ideia de sapatos em material man made que se queriam assumir como tal, interessaram-nos as colaborações com grandes nomes como Vivienne Westwood, e basicamente ficamos inebriadas pelo cheirinho a pastilha elástica e pelas formas fantásticas que o plástico permitia obter. 
Depois começamos a comprar alguns pares (especialmente em saldos), as sabrinas são ainda das mais confortáveis e mais duráveis que já experimentamos, e dos saltos altos, ainda temos dúvidas sobre o conforto, mas são lindíssimos. 
Depois começamos a vê-las em todo o lado, e como acontece com tudo o que é sujeito a demasiada exposição, cansamo-nos delas. Nós as duas, e muitas outras clientes. As lojas deixaram de as vender, deixamos de prestar atenção aos novos lançamentos, e aos poucos deixamos de nos lembrar delas. Mas este par reavivou o nosso interesse: 
São os sapatos da Dorothy!! Squeeeeee!!!
E seriam o tipo de sapatos que ficaria bem nas nossas colecções, e que teriam alguma rotação de uso, se não fosse o detalhe, uma outra das coisas que nos repelia na marca, já na altura em que a seguíamos atentamente: o preço. Duzentas e dez libras. Isso é muito dinheiro por sapatos de plástico, e sim, nós entendemos como funciona o mundo das marcas e da moda, mas continua a ser muito dinheiro por um par de sapatos em material sintético. Por este andar a Melissa vai continuar a ser uma estranha por estes lados por mais uns tempos. 

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