segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prada to the People

Há muito que terminaram os tempos da ditadura da moda, agora o que há é uma verdadeira democracia. É baixinha, usa saltos altos, não gosta de os usar, usa sabrinas para uma festa, tem ombros largos, rabiosque mais redondinho ou barriga a mais, há solução, não há regras nem comprimentos de saia que nos obriguem a manter-nos presas. Mas a maior democracia são as lojas de departamento, ou as fast fashions, que trazem a um preço acessível, e numa grande diversidade de tamanhos, as tendências e muitas vezes réplicas das peças que dantes só se passeavam pelas runways
A nossa favorita, sem hesitar, é a Asos. Porque são rápidos na interpretação das tendências, sem serem  demasiado literais, isto é , sem copiar descaradamente... Mas por vezes acontecem coisas como estas:
Em que a mesma marca toma duas inspirações e tem uma atitude mais, ou menos criativa nas suas revisitações, conforme o caso. No caso dos sapatos prateados, a atitude foi preguiçosa, a ideia é : "se gostou dos Prada, vai adorar os nossos", mas no caso dos mary janes de camurça, e se calhar por serem tão icónicos, apostaram na manutenção da forma, inovando na mistura de materiais, de cores e na altura do salto, e o resultado é mais interessante, e até gostamos mais da proposta da Asos do que da Prada, pela mistura de glitter e veludo. 
Achamos interessante este fenómeno, que é reflexo da democratização da moda, ainda nos debatemos contra a ideia de cópias descaradas, mas gostamos da possibilidade de ter acesso a peças inspiradas, porque mostram que a moda é para todos...

2 comentários:

Sara Esteves disse...

concordo. e também me debato com o estou a usar uma cópia da prada/louis vuitton... ou estou a usar uma peça muito gira que gosto (e que me serve o bolso) :S

tricky!...


***,sara
chips-ina-fishbowl.blogspot.com

Petit Plaisir disse...

Pois, é um dilema que passamos a vida a debater, porque é praticamente impossível evitar as inspirações, mas as cópias sim...